O PSICÓLOGO CLÍNICO CARREGA, DENTRO DE SI, OS CASOS ATENDIDOS PARA SUA CASA?
Muitos amigos me perguntam: Maria Alice, você quando chega do hospital ou do consultório, não vem com a cabeça lotada dos problemas que você ouviu o dia inteiro?
Parece estranho que a gente possa voltar para casa feliz, encontrar os amigos e jantar, sem demonstrar nenhum sinal dos pesares que partilhamos o dia inteiro, dores de pessoas no leito de morte, tristezas de seus familiares, angústias que clientes repartiram no consultório.
Mas a verdade é que o meu trabalho fica lá. Não vou para casa com nenhuma das vidas partilhadas dentro de mim, e isto é um hábito criado em 45 anos de profissão, como uma maneira de me resguardar e poder viver a minha vida de forma integral, e não só acompanhada com os sofrimentos repartidos.
Além disto, meu dia de trabalho também é repleto de alegrias: pacientes que estão de alta, que melhoram seu estado de saúde, enfermeira que conseguiu resolver seu problema e chega mais leve para o trabalho, clientes que vão ter alta de seu tratamento.
Assim, ser psicóloga é uma rica atividade profissional, uma escola de vida, uma troca de energias não só negativas.
Ser psicóloga é dividir a experiência do outro e muitas vezes, com ele aprender. É também poder partilhar da alegria de seu cliente ao alcançar um objetivo tão almejado.
Assim, quando encontro com meus amigos estou sim, cansada, mas realizada, e jamais pesada de problemas trazidos das pessoas que atendi no meu trabalho hospitalar e clínico.
E você? Como se sente ao terminar seu dia de trabalho? Está compensando desempenhar esta função ou a está estressando mais que tudo?
Me responda através do e-mail: cepsirj@gmail.com
Aguardo ansiosa sua opinião!
Um Abraço: Maria Alice Lustosa, PhD
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